ANÁLISE DOS INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA TOTVS


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Olá Pessoal, como estão?

Na postagem anterior, falamos um pouco sobre os índices de endividamento. Na ocasião, destacamos que os índices de endividamento tem por finalidade transformar em percentual a participação das principais contas do balanço e mensurar em relação ao capital próprio o quanto que cada uma delas representa. Você pode ler a postagem anterior clicando AQUI.
Abaixo seguem as fórmulas destes índices, a análise das contas do balanço da empresa TOTVS e o parecer de cada um deles. Bora aplicar nossos conhecimentos?



Parecer



Endividamento Geral


Com base nos índices de Endividamento Geral da empresa TOTVS para o ano de 2.016 encontrou-se um índice de 50,04%, no ano de 2.017 este índice cai para 49,41% e no ano de 2.018 para 46,13%; demonstrando que nos últimos dois anos a empresa sofreu uma queda de 3,91% em relação ao ano de 2.018. Esta queda demonstra que a empresa está diminuindo gradativamente seu endividamento com terceiros e que a mesma faz mais utilização de seu capital próprio. Desta forma, pode-se verificar que a empresa apresentou os padrões esperados para este índice, o qual deve ser de no máximo 50%.


Endividamento em Curto Prazo 


No Endividamento a Curto Prazo encontrou-se para o ano de 2.016 25,54%, no ano de 2.017 24,83% e no ano de 2.018 29,68%. Tendo como base que este índice analisa as dívidas em curto prazo, as quais comprometem seus recursos próprios e que quanto maior for este índice, maior será o risco da empresa; ela pode a qualquer momento conceder crédito, visto que, apesar de apresentar um aumento do ano de 2.016 para 2.018; o mesmo não afeta negativamente esta negociação, demonstrando que as dívidas que a empresa possui a curto prazo, são inferiores às obrigações com seus acionistas. 


Endividamento em Longo Prazo


Em relação ao Endividamento a Longo Prazo encontrou-se para o ano de 2.016 24,50%, no ano de 2.017 24,57% e no ano de 2.018 16,45%. Entende-se portanto que este índice esteve nos anos de 2.016 e 2.017 acima do patamar aceitável; que deve variar entre 15% e 20% do Total do Ativo. O mesmo não ocorreu no ano de 2.018,o qual apresentou uma queda de 8,05% em relação ao ano de 2.016; possibilitando a empresa apresentar-se dentro do patamar mencionado acima, e que devido a esta queda apresentada no último ano analisado; alterou-se positivamente a capacidade que a empresa possui em conseguir financiadores externos para o seu patrimônio.


Participação do Capital Próprio



Em relação a Participação de Capital Próprio a empresa apresentou em 2.016 49,96%, no ano de 2.017 50,59% e para o ano de 2.018 53,87%, representando um aumento progressivo nos anos analisados deste índice, demonstrando que a maior parte do patrimônio total da empresa não está comprometido com terceiros e que ela não apresenta nenhuma dependência de recursos do público externo para o seu funcionamento. Levando em consideração que para este índice o ideal é que fique acima de 50%, a empresa revelou através desta análise que a proporção de seu capital próprio está acima do ideal desejado, fazendo mais a utilização deste capital do que de terceiros. 


Nos vemos no próximo post,
Equipe Contabilizando Educação.


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