Análise dos Fatores de Insolvência da TOTVS

Oi gente, tudo bem com vocês?

Tratamos sobre o Termômetro de Kanitz na postagem anterior, estão lembrados? Hoje iremos aplicar e analisar a situação da TOTVS por meio desse método que mede o índice de insolvência das instituições.

Primeiramente, analisando o ano de 2016, podemos perceber que o fator de insolvência da TOTVS foi de 4,98, o que mostra que a empresa se encontra na área de solvência do Termômetro de Kanitz, ou seja, possuía baixíssimo risco de falência na época. A figura abaixo detalha como foi desenvolvido esse cálculo.

Podemos observar na tabela acima que o fator de insolvência de 4,98 referente ao ano de 2016 foi construído por conta de valores bons formados no cálculo de Kanitz, detalhe para o item X3, que é o índice de Liquidez Seca, que obteve resultado de 5,25, que significa um ativo circulante (sem considerar o estoque) consideravelmente maior que o passivo circulante, ou seja, maior liquidez para pagamento de contas a curto prazo.

Para o ano de 2017, o fator de insolvência subiu ainda mais, o que é muito positivo para a TOTVS, confira abaixo.

De todos os itens calculados, o que melhor explica o aumento da classificação da instituição no Termômetro de Kanitz é a Liquidez Seca, sim, de novo, e ele aumenta o resultado final porque o seu ativo circulante também cresceu, enquanto o passivo circulante diminuiu, resultando em um fator de insolvência de 5,41.

Por último, 2018, o fator de insolvência cai para 5,09, porém ainda continua muito bom, dentro da área de solvência do termômetro, podemos perceber que houve uma queda do item X3 (Liquidez Seca), o que explica o fator menor. Todavia, como também houve queda da Liquidez Corrente (X4), que divide o ativo circulante pelo passivo circulante (diferentemente da liquidez seca, considerando inclusive os estoques), sendo um item redutor (é usado na fórmula de insolvência para subtração), acaba mantendo o fator estável, mas gera um aviso para a TOTVS, tentar recuperar o índice de 2017 e evitar novas diminuições.

A verdade é que analisando de maneira mais abrangente, podemos afirmar que pelo menos nos últimos três anos a TOTVS obteve ótimos fatores de insolvência, até porque houve pouca variação entre os anos. Desta forma, é óbvio que esses índices passam confiabilidade para o mercado financeiro e para investidores em geral, que passam a enxergam a empresa bem distante do risco de falência, já que seus números provam isso.

Agradecemos a atenção, e qualquer dúvida, é só comentar!

Abraços,

Equipe Contabilizando Educação